segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Fungos
Os fungos são seres macroscópicos ou
microscópicos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas (com um núcleo
celular), heterótrofos e, na biologia, fazem parte do Reino Fungi, dividido em 5 filos: Quitridiomicetos,
ascomicetos, basimicetos, zigomicetos e os deutrromicetos.
Habitat dos Fungos
Os fungos possuem diversos tipos de habitat visto que são encontrados no
solo, na água, nos vegetais, nos animais, no homem e nos detritos em geral.
Reprodução
dos Fungos
Os fungos
podem se reproduzir de maneira sexuada ou assexuada,
sendo o vento considerado um importante condutor que espalha os propágulos e
fragmentos de hifa, favorecendo, assim, a reprodução e a proliferação dos
fungos.
Reprodução Assexuada
Nesse tipo de reprodução não há fusão dos núcleos e através de mitoses sucessivas, a fragmentação do micélio originará novos organismos. Além do processo de fragmentação, a reprodução assexuada dos fungos pode ocorrer por meio do brotamento e da esporulação.
Reprodução Sexuada
Esse tipo
de reprodução ocorre entre dois esporos divididos, em três fases:
1. Plasmogamia: Fusão de protoplasma;
2. Cariogamia: Fusão de dois núcleos haploides (n) para formar um núcleo
diploide (2n);
3. Meiose: Núcleo diploide se reduz
formando dois núcleos haplóides.
Alimentação dos Fungos
Diferentemente das plantas, os organismos do Reino Fungi não possuem clorofila, nem celulose e, com isso, não
sintetizam seu próprio alimento. Eles liberam uma enzima chamada de exoenzima, que os auxiliam na digestão dos
alimentos.
De acordo com o tipo de alimentação, os fungos são classificados em:
Fungos
Saprófagos: Obtêm alimentos
decompondo organismos mortos;
Fungos
Parasitas: Alimentam-se de
substâncias de organismos vivos;
Fungos
Predadores: Alimentam-se de
pequenos animais que capturam.
Protista
Os protistas são seres vivos unicelulares e eucariontes;
portanto possuem núcleo individualizado, envolvido por membrana. Possuem também organelas
membranosas diversas.
Nesse grupo incluem-se os protozoários e as algas unicelulares.
Os Protozoários
Os
protozoários são seres heterótrofos. Podem
viver isolados ou formar colônias, ter vida livre ou associar-se a outros
organismos, e habitam os mais variados tipos de ambiente. Algumas espécies são
parasitas de seres diversos, até mesmo do ser humano.
Tipos de locomoção dos
protozoários
Existem
várias espécies de protozoários, e elas podem ser classificadas em vários
grupos. O critério mais utilizado pelos cientistas para essa classificação é o tipo
de locomoção:
- Sarcodíneos ou Rizópodes- são protozoários que
se locomovem estendendo pseudópodes, expansões em sua célula que atuam
como "falsos pés". As amebas são um exemplo de sarcodíneo.
- Flagelados - são os que "nadam" com
auxílio de flagelos (longos filamentos que vibram e permitem a locomoção).
Um exemplo de flagelado é a giardia.
- Ciliados - são seres que utilizam cílios
(pequenos filamentos ao longo do corpo) na locomoção, como o paramécio.
- Esporozoários- são protozoários que não possuem estruturas de locomoção. Eles são todos parasitas e causam doenças. Entre eles está o plasmódio, causador da malária.
Reprodução dos protozoários
A maioria dos protozoários apresenta reprodução assexuada, principalmente
por cissiparidade. Mas algumas espécies
podem se reproduzir sexuadamente.
Observe, no esquema abaixo, a reprodução assexuada
de um paramécio:
Algas
Dentro dos protistas classificados como algas estão seres que formaram endossimbiose. Este processo ocorre quando um ser engloba outro e este passa a viver lá dentro em uma relação na qual os dois seres saem ganhando. As algas desse reino são seres uni e pluricelulares que vivem em ambientes aquáticos e fazem fotossíntese e por causa da endossimbiose podem ter os mais diversos tipos de clorofila.
Elas formam seis filos :Dinophyta,Euglenophyta,Haptophyta, Rysophyta,Rodophyta e Chlorophyta.
Alguns impactam mais o homem do que outros.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Reino Animal (Juliânia Miranda)
REINO ANIMAL (ANIMALIA/METAZOA)
É composto por animais comuns como os organismos eucariontes, pluricelulares, heterotróficos que obtêm o alimento através do meio. Em sua maioria tem capacidade de locomoção e fazem reprodução sexuada. São classificados em vários filos, sendo muitos deles animais invertebrados (que não possuem vértebras) ou os vertebrados que possuem crânio, vértebras e coluna dorsal pertencem ao filo dos cordados.
Os mesmos são organismos eucariontes e pluricelulares. Uma característica importante desses seres quanto a classificação é o desenvolvimento embrionário, onde todos os animais chegam pelo menos até o estado de blástula.
Alguns animais desenvolvem-se até dar origem a um conjunto de células mesmo que essas não formem um organismo completo, no entanto outros atingem níveis tais que a organização supera a tecidos como órgãos e sistemas. Assim, surge uma sub-divisão que no caso de dá por 2 sub-reinos chamados parazoa e eumetazoa .
Dentre o eumetazoa, é feita ainda a distinção entre outros dois grupos: Os que não possuem nível de organização superior a tecidos (ex.: Cnidários), e dos animais que têm sistema ou órgãos definidos (compreende-se a maioria dos eumetazoa).
- Parazoa (parazoário; pará= ao lado, zoa= animal): É representado pelos Poríferos (esponjas-do-mar), nos quais o desenvolvimento não forma tecidos verdadeiros.
- Eumetazoa (eumetazoários; eu= verdadeiros, metazoário= animal): São representados por todos os outros animais que possuem tecidos de maneira diferenciada.
O ramo da Biologia que estuda os animais é denominado Zoologia.
Quanto a outras características possuem celoma, cavidade embrionária presente em todos os vertebrados, sendo que nos platelmintos são pseudocelomados e os poríferos não são. Além desta, a maioria dos animais têm simetria bilateral: duas metades do copo simétricas. Mas, também pode ocorrer a simetria radial (dá para cortar parte do corpo dos animais várias pedaços iguais, ex.: Equinodermos) ou ainda a ausência de simetria (esponjas).
Filos do reino animal
É dividido em diversos filos sendo os principais: Poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos (nematódeos), anelídeos, equinodermos, moluscos, artrópodes e cordados (vertebrados). Classificaremos eles a seguir segundo a presença de estrutura vertebral.Animais vertebrados: Filo dos cordados (Chordata), marcada pela presença de coluna vertebral ou medula espinhal, que estão divididos em cinco classes apresentadas a seguir.
PEIXES: Têm o corpo coberto por escamas e respiração branquial(retiram oxigênio da água), não controlam a temperatura do corpo (pecilotérmicos). Exemplos: Dourado, arraia e o tubarão.
ANFÍBIOS: Animais que dependem da água na fase larval (respiração branquial)e sofrem transformação na fase adulta adquirindo respiração pulmonar (exemplos: sapos, rãs , pererecas salamandras), são pecilotérmicos.
RÉPTEIS: Têm respiração pulmonar e o corpo é coberto por escamas ou carapaça. Podem viver na água ou não terra e são pecilotérmicos. Exemplos: Tartaruga, jacaré e lagartos.
AVES: Têm o corpo coberto de penas e respiração pulmonar, controlam a temperatura do corpo (homeotérmicos). Exemplo: Galinha, avestruz, ema, pinguim, papagaio e beija-flor.
MAMÍFEROS: Presença de pelos, homeotérmicos e respiração pulmonar, as fêmeas alimentam os filhotes por glândulas mamárias. Exemplos: Seres humanos gatos, cachorros e morcegos.
Animais invertebrados: Caracterizam vários filos com estruturas distintas, no entanto todos são pluricelulares e não possuem parede celular.
PORÍFEROS: Animais primitivos de água doce ou salgada. São organismos que não possuem órgãos, nem capacidade de locomoção e a reprodução pode ser sexuada ou assexuada. Ex.: Esponjas.
CNIDÁRIOS: Vivem na água doce ou salgada e alguns deles possuem capacidade de locomoção enquanto outros são sésseis. Uma característica peculiar é que estes possuem "cnidócitos", ou seja células urticantes. Alguns exemplos são os corais, as anêmonas e as águas-vivas (medusas).
PLATELMINTOS: Têm corpo achatado e podem ser de vida livre ou parasitas. Exemplos: Tênias, solitárias, esquistossomos e planárias.
NEMATELMINTOS: Possuem corpo cilíndrico e podem ser de vida livre ou parasitas. Exemplos: lombrias, oxíurus, e outros vermes.
ANELÍDEOS: Possuem corpo segmentado, composto de anéis. Vivem em habitats úmidos na terra e nas águas doces e salgadas. Exemplo: minhocas, poliquetas e sanguessugas.
EQUINODERMOS: Animais marinhos com a presença de exoesqueleto calcário e sistema hidrovascular. O corpo possui simetria pentarradial (5 lagos iguais). Exemplos: Pepinos-do-mar, estrelas-do-mar e ouriços do mar.
MOLUSCOS: Animais com corpo mole e c presença de conchas, podendo ser interna (lulas e polvos) ou externas (caramujos e mexilhões) que habitam na água doce ou salgada e terras úmidas. Exemplos: Mexilhões, polvos, lulas, lesmas, ostras e caramujos.
ARTRÓPODES: Os artrópodes compreendem um filo muito diversificado.São caracterizados pelo corpo segmentado e a presença de exoesqueleto de quitina. Os principais são:
Insetos: borboletas, abelhas, baratas, moscas;
Aracnídeos: aranhas, ácaros, escorpiões, carrapato;
Miriápodes: centopeia, lacraias, gongolos;
Crustáceos: lagostas, caranguejos, siris, camarões.
Aracnídeos: aranhas, ácaros, escorpiões, carrapato;
Miriápodes: centopeia, lacraias, gongolos;
Crustáceos: lagostas, caranguejos, siris, camarões.
Reino Vegetal (Juliânia Miranda)
REINO VEGETAL (METAPYTHA/PLANTAE)
Mais conhecido como reino das plantas é caracterizado pela presença de organismos autótrofos e clorofilados. Além disso são seres fotossintetizantes pois com a luz realizam fotossíntese obtendo seu próprio alimento a energia, isso se dá devido a clorofila existentes nos cloroplastos.
Devemos destacar que as plantas são a base da cadeia alimentar, chamadas de produtoras. Ou seja produzem matéria orgânica e alimentam os seres heterotróficos, ou seja são os grupos responsáveis por nutrir outros organismos consumidores.
Sem a existência de seres autótrofos na terra a vida seria impossível.
Características Gerais do Reino Vegetal
*Seres eucariontes (núcleo organizado);
*Autótrofos (produzem seu próprio alimento);
*Fotossintetizantes (produção da fotossíntese);
*Pluricelulares (multicelulares);
*Células formada por vacúolos, cloroplastos e celulose.
*Pluricelulares (multicelulares);
*Células formada por vacúolos, cloroplastos e celulose.
Estrutura das plantas
Basicamente são formadas por raiz (o que serve para fixação e alimentação), caule (sustentação e transporte de nutrientes), folhas (fotossíntese), flores (reprodução) e frutos (proteção das sementes).
Classificação do Reino Vegetal
É composto por plantas avasculares (briófitas) e plantas vasculares, que possuem vasos distribuidores de seiva ( pteridófitas, gimnospermas e angiospermas). E um reino antes destes citados muito simples, as talófitas.TALÓFITAS
Conhecidas como algas pluricelulares e macroscópicas. Não apresentam muitas estruturas como frutos e flores mas apenas um único talo que tem a forma de filamento lâmina ou raminhos. Acredita-se que estes foram os primeiros vegetais a surgirem no planeta.
Talófita |
Em sua maioria são marinhas vivendo em mares, rios, lagos e pântanos, em pedras, troncos de árvores e superfícies muito úmidas. Algumas tem vida livre pois não estão pressas a lugar nenhum, boiam na água com ajuda de flutuadores (bolinhas cheias de ar, ex:fucus). Outras vivem presas ao fundo do mar ou dos rios e são fixas por uma estrutura chamada apressório.
Todas as algas possuem clorofila por isso realizam fotossíntese e são avasculares.
Enquanto a cor estão classificadas em clorofíceas, feofícias e rodofíceas.
- Clorofíceas ou clorófitas são algas verdes vivem na superfície da água, tem o corpo em forma de filamento e de folha. Ex.: valva . Algumas delas vivem em simbiose com fungos, formando estruturas denominadas de líquens, encontradas em troncos de árvores.
- As rodofíceas ou rodófitas são as algas vermelhas, apresentam uma substância chamada ficoeritrina, responsável pela cor. Essas algas são usadas por alguns moluscos, que armazenam em seu corpo o pigmento. Este, ao ser ingerido em grande quantidade, provoca intoxicações. São encontradas em grandes profundidades.
- As feofíceas ou feófitas são também conhecidas por algas pardas, que se encontra em profundidades médias no mar. Apresentam cor marrom, têm forma de lâmina e uma ramificação chamada apressócio (fixada a alga ao solo). Ex.: padina, fucus e sargaço.
Podem se reproduzir sexuadamente ou assexuadamente.
A reprodução assexuada pode acontecer de duas formas: Por fragmentação onde um pedaço do filamento da alga destaca-se e origina uma nova alga, ou por esporos quando se separam do talo os zoósporos que se movimentam, e ao cair irão formar uma nova alga.
BRIÓFITAS
Musgo em detalhe |
São plantas de pequeno porte que não recebem luz direta do sol, portanto, vivem em locais úmidos. As mesmas não possuem sistema vascular portanto o transporte de nutrientes ocorre por osmose de célula-a-célula.
A reprodução ocorre através da água por metagênese, ou seja existem uma fase sexuada produtora de gametas (fase gametofítica, anterozoide+oosfera=zigoto), e a outra assexuada produtora de esporos (fase esporofítica).
PTERIDÓFITAS
Dicksonia antarctica (samambaia) |
Grupo formado por plantas que em sua maioria são terrestres e habitam em locais com grande umidade. Exemplos: Samambaias, avencas e xaxins.
Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e como as briófitas, sua reprodução ocorre mediante uma fase sexuada e outra assexuada. Segundo a posição do caule das pteridófitas é possível diferenciá-las, quando este é subterrâneo, denomina-se de rizoma. No entanto, quando são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia, sem causar-lhes danos, como as samambaias e os chifres-de-veado são denominadas epífitas.Gimnospermas
Pinheiro-do-Paraná |
A reprodução das Gimnospermas é sexuada. Ocorre a fecundação nos órgãos femininos pelo pólen, que é produzido pelos órgãos masculinos e transportado com o auxílio de agentes naturais como: vento, chuva, insetos, pássaros.O que as difere do grupo das Angiospermas são principalmente suas sementes, visto que apresentam as chamadas sementes nuas, ou seja, não envolvidas pelo ovário.
Angiospermas
Angiosperma de grande porte arbóreo |
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Reino Monera
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobatérias (também chamadas arqueas), todos
seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo
diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8
micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria:
'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande
importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são
encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no
interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
- na decomposição de matéria
orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto
anaerobiamente;
- agentes que provocam doença no
homem;
- em processos industriais, como por
exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do
leite em coalhada;
- no ciclo do nitrogênio, em que
atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa
ser utilizado pelas plantas;
- em Engenharia Genética e Biotecnologia para
a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de
crescimento.
Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos
unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos
coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro
componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma,
ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula
de DNA circular, que constitui o único cromossomo
bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo
bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma
parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de
bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo
bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para
resistência a antibióticos.
Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).
Reprodução das Bactérias
A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos).
A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas participantes da maior parte da respiração celular.
Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir.
A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação, transdução e por conjugação.
As Cianobacterias
Extremamente parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes. São todas autótrofas fotossintetizantes, mas suas células não possuem cloroplastos. A clorofila, do tipo a, fica dispersa pelo hialoplasma e em lamelas fotossintetizantes, que são ramificações da membrana plasmática.
Além da clorofila, possuem outros pigmentos acessórios, como os carotenóides (pigmentos semelhantes ao caroteno da cenoura), ficoeritrina (um pigmento de cor vermelha, típico das cianobactérias encontradas no Mar vermelho) e a ficocianina (um pigmento de cor azulada, que originou o nome das cianobactérias, anteriormente denominadas "algas azuis") . Elas vivem no mar, na água doce e em meio terrestre úmido.
Há espécies que possuem células isoladas e outras que formam colônias de diferentes formatos.
As Arqueobacterias
As arqueobactérias (archeo = antigo / primitivo)
representam um restrito grupo de organismos procariontes, reunindo uma baixa
diversidade de espécies, manifestando características que as diferenciam das
eubactérias (eu = verdadeiro), de acordo com a estruturação de algumas
moléculas como: os ácidos nucléicos (RNA ribossômico) e elementos integrantes
tanto da membrana plasmática quanto da parede celular.
Essas bactérias primitivas geralmente habitam regiões praticamente inóspitas, onde vigoram condições ambientais extremadas, seja pela elevada taxa de salinidade, grau de temperatura ou pH (potencial hidrogeniônico), certamente impossibilitando a ocorrência de outros tipos de vida, o que explica o baixo número de seres representantes. Porém, mesmo frente à resistência evolutiva, também podem habitar locais amenos, como por exemplo, o aparelho digestivo de certos animais.
Essas bactérias primitivas geralmente habitam regiões praticamente inóspitas, onde vigoram condições ambientais extremadas, seja pela elevada taxa de salinidade, grau de temperatura ou pH (potencial hidrogeniônico), certamente impossibilitando a ocorrência de outros tipos de vida, o que explica o baixo número de seres representantes. Porém, mesmo frente à resistência evolutiva, também podem habitar locais amenos, como por exemplo, o aparelho digestivo de certos animais.
Vírus
Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual por não possuírem metabolismo
próprio, estes só conseguem se reproduzir no interior das células vivas e, por
este motivo, não são considerados seres vivos.
Esses micro-organismos são classificados também conforme seus
ácidos nucleicos (DNA ou RNA). Eles reúnem características morfológicas,
genéticas e enzimáticas semelhantes. São formados por uma cápsula de proteína,
os capsídeos e, no interior deste, há o DNA ou RNA. Alguns são chamados de
envelopados, já que possuem o capsídeo formado por uma membrana lipídica
resultante da membrana plasmática da célula que foi invadida.
A
cápsula também é responsável pela especificidade do vírus em aderir a certas
células, isso só é possível, pois estas possuem proteínas da membrana
(receptores) capazes de se encaixar nas suas proteínas.
O
vírus mais conhecido é o bacteriófago ou fago, que possui como material
genético o DNA. O bacteriófago ataca bactérias e sua reprodução pode ser vista
na figura abaixo.
No esquema de reprodução do bacteriófago, é possível ver a reprodução dos ciclos, o ciclo lisogênico em que o DNA do vírus incorpora no DNA da bactéria contudo não interfere no metabolismo da mesma fazendo com que a célula continue se reproduzindo normalmente. No ciclo lítico o DNA viral controla o metabolismo da bactéria, podendo fazer várias cópias virais e resultando na lise da célula liberando os vírus para infectar outras bactérias.
Os
retrovírus, um vírus de RNA, tem uma forma diferente de reprodução já que o RNA
sintetiza uma molécula de DNA o qual é chamado de transcriptase reversa.
Doenças Causadas por Vírus:
Resfriado Comum;Caxumba;Raiva;Hepatites;Dengue;Febre amarela;Varíola;Meningite viral;Herpes AIDS.
Prevenção e tratamento de doenças virais
Devido ao uso da
maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de matar. As
mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora, as
vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das
infecções virais. Os pacientes frequentemente pedem antibióticos, que são
inúteis contra os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas
de resistência antibiótica em bactérias. Diz-se, às vezes, que a ação prudente
é começar com um tratamento de antibióticos enquanto espera-se pelos resultados
dos exames para determinar se os sintomas dos pacientes são causados por uma
infecção por vírus ou bactérias.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Taxonomia
Taxonomia é a ciência que classifica os seres vivos, ela estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo animal.
A taxonomia se divide em dois grandes ramos. Um deles, a sistemática, trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças; e a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal.
Os seres vivos são classificados da seguinte maneira: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
Classificação taxonômica do ser Humano :
A taxonomia se divide em dois grandes ramos. Um deles, a sistemática, trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças; e a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal.
Os seres vivos são classificados da seguinte maneira: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
Classificação taxonômica do ser Humano :
*Reino: Animalia (o homem é um animal, e nesse grupo estão todos os animais).
*Filo: Chordata (possui notocorda - formação da coluna vertebral - no seu desenvolvimento embrionário, e aqui estão todos os vertebrados).
*Classe: Mammalia (seu filhos mamam, e nessa classe estão todos os mamíferos)
*Ordem: Primata
*Família: Hominidae
*Gênero: Homo.
* Espécie: Homo sapiens
*Sub Espécie: Homo sapiens sapiens.
Classificação dos reinos :
Reino monera: abrange todos os organismos unicelulares e procariontes, representados pelas bactérias e algas azuis.
Reino protista: organismos unicelulares e eucariontes, como protozoários e certas algas.
Reino fungi: compreende todos os fungos(unicelulares e pluricelulares)são eucariontes e heterótrofos por absorção.
Reino plantae: organismo pluricelulares, eucariontes e autótofros. Ex: algas e outros vegetais.
Reino animalia: organismos celulares, eucariontes,heterótrofos por ingestão. Ex: todos animais.
Vírus: grupo sem reino:Latim'' veneno" ou '' fluido venenoso'', são extremamente pequenas, vista somente ao microscópio eletrônico.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
A Teoria da Evolução após Darwin (Juliânia e Maria Luiza)
A teoria da evolução após Darwin
O trabalho produzido por Darwin contribuiu para a aceitação da ideia de evolução do seres vivos
(séc. XIX). Contudo, entre 1890-1910 a teoria da seleção natural produziu muitos debates e controvérsias.
A partir de 1918, uma série de estudos na área da genética reafirmou o valor da seleção natural para a evolução das espécies e propiciou as bases da Teoria Sintética da Evolução, isso predominou durante todo o século XX. A teoria evolutiva unificou os conhecimentos da sistemática, da genética e da paleontologia e mostrou á importância da seleção natural como um mecanismo propulsor para a evolução.
O conhecimento obtido pelas áreas desenvolvidas no século XX (como a ecologia, a biologia principalmente a molecular), trouxeram vários desafios para a teoria sintética da evolução a partir de 1990, contribuindo assim para o debate de questões na forma de como a terra se evoluiu e se diversificou.
A Construção da teoria sintética da evolução
Após a publicação de Origem das espécies (Darwin- 1859), a ideia de que os seres vivos eram criados e permaneciam imutáveis ao longo das gerações e por tempo ilimitado mudou. A ideia de que os seres vivos evoluem se estabeleceu amplamente e foi aceita depois que Darwin apresentou em seu livro várias evidências.
Já a teoria da Seleção Natural, demorou mais para ser aceita. Mesmo afirmando que ela era um mecanismo muito importante, até mesmo o próprio Darwin considerava que haveriam outros mecanismos de mudanças evolutivas , além da seleção natural, por exemplo, a herança dos caracteres adquiridos. Essa flexibilidade permitiu que mesmo naturalistas que tinham restrições em relação à teoria da seleção natural aderissem ao darwinismo, isto é, à ideia de evolução
Muitos naturalistas não aceitavam que as variações individuais não eram dirigidas pelas necessidades de sobrevivência dos organismos e procuravam explicações que conferissem à evolução uma finalidade, ou seja, o aperfeiçoamento dos seres vivos em direção a uma configuração ideal do organismo, como se houvesse um projeto preexistente dos seres vivos que devesse ser alcançado. Nos anos 1890, as teorias mais aceitas eram o neolamarckismo e a teoria da ortogênese.
O Evolucionismo de Darwin (Juliânia Miranda)
A Evolução das espécies
Iniciada por Charles Darwin (1809-1882) principal defensor da tese, o evolucionismo consistia-se basicamente no recolhimento de diversos fósseis e observação de várias especies de animais e vegetais onde a partir dos mesmo se tornará notório a variação de diversas características diferentes umas das outras em regiões distantes, também percebia isso nós fósseis das espécies separadas por longos períodos de tempo. A sua teoria evolucionista foi aprimorada por outros cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas especies de seres vivos ao longo dos anos levando em consideração o meio ambiente habitado.
Tudo começou na Inglaterra. Logo após desistir da medicina e quase se tornar um sacerdote, o cientista foi convidado por John Stevens um botânico considerado seu amigo, a explorar ao redor do mundo diversos locais á bordo do Beagle, ele aceitou mesmo com alguns receios. A viagem a bordo do navio durou aproximadamente 5 anos. Foi então durante este espaço de tempo onde Darwin realizou várias observações.Hoje, Chales Darwin é considerado o maior naturalista de toda história deviso as suas contribuições no ramo das ciências.
No ano de 1838, Charles leu um livro escrito por Thomas Malthus(1766-1834) e começou a se interessar pelo fato de que apesar das espécies produzirem grande número de descendentes, apenas alguns destes sobreviviam. Dessa forma ele concluiu que apenas os indivíduos que possuíam características favoráveis ou benéficas ao meio sobreviveriam e produziriam com maior chance seus descendentes, enquanto os outros seriam eliminados. Assim haveria a chamada "Seleção Natural" onde apenas os indivíduos mais adaptados permaneceriam vivos.
Contudo, no mesmo período Alfred Russell Wallace (zoólogo), chegará a conclusões parecidas com a de Darwin. Com medo de ser plagiado Darwin publica em então seu livro "A origem das Espécies" que além de tudo introduziu a ideia da evolução a partir de um ancestral comum.
-COMPARANDO:
As explicações especuladas por Darwin e Lamarck são muito distintas, como por exemplo, o pescoço de uma girafa. Para Darwin, em meio a uma população de girafas, os indivíduos que eram mais altos tinham mais chances de se alimentar, devido á falta de folhas no solo, desta forma estes (altos), alcançariam no auto das árvores o alimento assim tendo mais chance de sobrevivência, e ao longo do tempo essa população com pescoço longo aumentariam de forma gradativa. Para Lamarck, a ideia era de que os indivíduos sofreriam adaptações de modo a se transformar de acordo com o meio, assim as girafas alongariam seu pescoço até chegarem ao topo das árvores para alcançar o alimento.
No entanto, a única questão em que o cientista Chales Darwin não sabia explicar era a origem das variações numa determinada população, como as mutações e as leis de Mendel, mas isto veio com o tempo, já que não eram de conhecimento da época em que Darwin existirá.
Lamarck e o mecanismo evolutivo.
O biólogo Jean Baptiste de Monet, conhecido por cavaleiro de Lamarck, foi um dos primeiros defensores do transformismo. Segundo essa teoria, os seres vivos modificam-se através do tempo, em contraposição ao fixismo, teoria que supõe que as especies permanecem fixas e imutáveis.
As ideias básicas de Lamarck
* 2 leis básicas para sua hipótese:
- Lei do uso e desuso: Supõe que o uso frequente , conduz á hipertrofia de partes do organismo e o desuso prolongado ocasiona-lhes atrofia.
- Lei da transmissão das características adquiridas: Supõe que as características adquiridas pelo uso, ou perdidas pelo desuso são transmitidas de geração em geração.
Vejamos um exemplo de explicação de evolução segundo o pensamento Lamarckista: A princípio as girafas teriam pescoço curto e membros anteriores com o mesmo comprimento dos posteriores. Viviam, porém em ambientes onde a vegetação rasteira era relativamente escassa, assim, teriam sido "forçados", induzidas pelo ambiente, a se alimentar de folhas situadas no alto das árvores.
Adquiriram, então, o hábito de esticar o pescoço e as pernas anteriores, no esforço para terem acesso ao alimento.
Com isso, essas partes do organismo foram se desenvolvendo pelo uso frequente, e as características adquiridas foram lentamente sendo transmitidas de geração a geração, ate resultarem nas atuais girafas de pescoço longo e membros dianteiros desenvolvidos.
As ideias básicas de Lamarck
* 2 leis básicas para sua hipótese:
- Lei do uso e desuso: Supõe que o uso frequente , conduz á hipertrofia de partes do organismo e o desuso prolongado ocasiona-lhes atrofia.
- Lei da transmissão das características adquiridas: Supõe que as características adquiridas pelo uso, ou perdidas pelo desuso são transmitidas de geração em geração.
Vejamos um exemplo de explicação de evolução segundo o pensamento Lamarckista: A princípio as girafas teriam pescoço curto e membros anteriores com o mesmo comprimento dos posteriores. Viviam, porém em ambientes onde a vegetação rasteira era relativamente escassa, assim, teriam sido "forçados", induzidas pelo ambiente, a se alimentar de folhas situadas no alto das árvores.
Adquiriram, então, o hábito de esticar o pescoço e as pernas anteriores, no esforço para terem acesso ao alimento.
Com isso, essas partes do organismo foram se desenvolvendo pelo uso frequente, e as características adquiridas foram lentamente sendo transmitidas de geração a geração, ate resultarem nas atuais girafas de pescoço longo e membros dianteiros desenvolvidos.
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