segunda-feira, 16 de maio de 2016

A Teoria da Evolução após Darwin (Juliânia e Maria Luiza)

A teoria da evolução após Darwin

O trabalho produzido por Darwin contribuiu para a aceitação da ideia de evolução do seres vivos 
(séc. XIX). Contudo, entre 1890-1910 a teoria da seleção natural produziu muitos debates e controvérsias.
A partir de 1918, uma série de estudos na área da genética reafirmou o valor da seleção natural para a evolução das espécies e propiciou as bases da Teoria Sintética da Evolução, isso predominou durante todo o século XX. A teoria evolutiva unificou os conhecimentos da sistemática, da genética e da paleontologia e mostrou á importância da seleção natural como um mecanismo propulsor para a evolução.
O conhecimento obtido pelas áreas desenvolvidas no século XX (como a ecologia, a biologia principalmente a molecular), trouxeram vários desafios para a teoria sintética da evolução a partir de 1990, contribuindo assim para o debate de questões na forma de como a terra se evoluiu e se diversificou.

A Construção da teoria sintética da evolução

Após a publicação de Origem das espécies (Darwin- 1859), a ideia de que os seres vivos eram criados e permaneciam imutáveis ao longo das gerações e por tempo ilimitado mudou. A ideia de que os seres vivos evoluem se estabeleceu amplamente e foi aceita depois que Darwin apresentou em seu livro várias evidências.
Já a teoria da Seleção Natural, demorou mais para ser aceita. Mesmo afirmando que ela era um mecanismo muito importante, até mesmo o próprio Darwin considerava que haveriam outros mecanismos  de mudanças evolutivas , além da seleção natural, por exemplo, a herança dos caracteres adquiridos. Essa flexibilidade permitiu que mesmo naturalistas que tinham restrições em relação à teoria da seleção natural aderissem ao darwinismo, isto é, à ideia de evolução
Muitos naturalistas não aceitavam que as variações individuais não eram dirigidas pelas necessidades de sobrevivência dos organismos e procuravam explicações que conferissem à evolução uma finalidade, ou seja, o aperfeiçoamento dos seres vivos em direção a uma configuração ideal do organismo, como se houvesse  um projeto preexistente dos seres vivos que devesse ser alcançado. Nos anos 1890, as teorias mais aceitas eram o neolamarckismo e a teoria da ortogênese.

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