segunda-feira, 23 de maio de 2016

Taxonomia

Taxonomia é a ciência que classifica os seres vivos, ela estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo animal.
A taxonomia se divide em dois grandes ramos. Um deles, a sistemática, trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças; e a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal.
Os seres vivos são classificados da seguinte maneira: reinofiloclasseordemfamíliagênero  e espécie.

Classificação taxonômica do ser Humano :

 *Reino: Animalia (o homem é um animal, e nesse grupo estão todos os animais).
*Filo: Chordata (possui notocorda - formação da coluna vertebral - no seu desenvolvimento embrionário, e aqui estão todos os vertebrados).
*Classe: Mammalia (seu filhos mamam, e nessa classe estão todos os mamíferos)
*Ordem: Primata
*Família: Hominidae 
*Gênero: Homo.
* Espécie: Homo sapiens
*Sub Espécie: Homo sapiens sapiens.

Classificação dos reinos :
Reino monera: abrange todos os organismos unicelulares e procariontes, representados pelas bactérias e algas azuis.
Reino protista: organismos unicelulares e eucariontes, como protozoários e certas algas.
Reino fungi: compreende todos os fungos(unicelulares e pluricelulares)são eucariontes e heterótrofos por absorção.
Reino plantae: organismo pluricelulares, eucariontes e autótofros. Ex: algas e outros vegetais.
Reino animalia: organismos celulares, eucariontes,heterótrofos por ingestão. Ex: todos animais.
Vírus: grupo sem reino:Latim'' veneno" ou '' fluido venenoso'', são extremamente pequenas, vista somente ao microscópio eletrônico.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

A Teoria da Evolução após Darwin (Juliânia e Maria Luiza)

A teoria da evolução após Darwin

O trabalho produzido por Darwin contribuiu para a aceitação da ideia de evolução do seres vivos 
(séc. XIX). Contudo, entre 1890-1910 a teoria da seleção natural produziu muitos debates e controvérsias.
A partir de 1918, uma série de estudos na área da genética reafirmou o valor da seleção natural para a evolução das espécies e propiciou as bases da Teoria Sintética da Evolução, isso predominou durante todo o século XX. A teoria evolutiva unificou os conhecimentos da sistemática, da genética e da paleontologia e mostrou á importância da seleção natural como um mecanismo propulsor para a evolução.
O conhecimento obtido pelas áreas desenvolvidas no século XX (como a ecologia, a biologia principalmente a molecular), trouxeram vários desafios para a teoria sintética da evolução a partir de 1990, contribuindo assim para o debate de questões na forma de como a terra se evoluiu e se diversificou.

A Construção da teoria sintética da evolução

Após a publicação de Origem das espécies (Darwin- 1859), a ideia de que os seres vivos eram criados e permaneciam imutáveis ao longo das gerações e por tempo ilimitado mudou. A ideia de que os seres vivos evoluem se estabeleceu amplamente e foi aceita depois que Darwin apresentou em seu livro várias evidências.
Já a teoria da Seleção Natural, demorou mais para ser aceita. Mesmo afirmando que ela era um mecanismo muito importante, até mesmo o próprio Darwin considerava que haveriam outros mecanismos  de mudanças evolutivas , além da seleção natural, por exemplo, a herança dos caracteres adquiridos. Essa flexibilidade permitiu que mesmo naturalistas que tinham restrições em relação à teoria da seleção natural aderissem ao darwinismo, isto é, à ideia de evolução
Muitos naturalistas não aceitavam que as variações individuais não eram dirigidas pelas necessidades de sobrevivência dos organismos e procuravam explicações que conferissem à evolução uma finalidade, ou seja, o aperfeiçoamento dos seres vivos em direção a uma configuração ideal do organismo, como se houvesse  um projeto preexistente dos seres vivos que devesse ser alcançado. Nos anos 1890, as teorias mais aceitas eram o neolamarckismo e a teoria da ortogênese.

O Evolucionismo de Darwin (Juliânia Miranda)

A Evolução das espécies 


Iniciada por Charles Darwin (1809-1882) principal defensor da tese, o evolucionismo consistia-se basicamente no recolhimento de diversos fósseis e observação de várias especies de animais e vegetais onde a partir dos mesmo se tornará notório a variação de diversas características  diferentes umas das outras em regiões distantes, também percebia isso nós fósseis das espécies separadas por longos períodos de tempo. A sua teoria evolucionista foi aprimorada por outros cientistas para explicar as alterações  sofridas pelas diversas especies de seres vivos ao longo dos anos levando em consideração o meio ambiente habitado.
Tudo começou na Inglaterra. Logo após desistir da medicina e quase se tornar um sacerdote, o cientista foi convidado por John Stevens um botânico considerado seu amigo, a explorar ao redor do mundo diversos locais á bordo do Beagle, ele aceitou mesmo com  alguns receios. A viagem a bordo do navio durou aproximadamente 5 anos. Foi então durante este espaço de tempo onde Darwin realizou várias observações.Hoje, Chales Darwin é considerado o maior naturalista de toda história deviso as suas contribuições no ramo das ciências.
No ano de 1838,  Charles  leu um livro escrito por Thomas Malthus(1766-1834) e começou a se interessar pelo fato de que apesar das espécies produzirem grande número de descendentes, apenas alguns destes sobreviviam. Dessa forma ele concluiu que apenas os indivíduos que possuíam características favoráveis ou benéficas ao meio sobreviveriam e produziriam com maior chance seus descendentes, enquanto os outros seriam eliminados. Assim haveria a chamada "Seleção Natural"  onde apenas os indivíduos mais adaptados permaneceriam vivos.
Contudo, no mesmo período Alfred Russell Wallace (zoólogo), chegará a conclusões parecidas com a de Darwin. Com medo de ser plagiado Darwin publica em então seu livro "A origem das Espécies" que além de tudo introduziu a ideia da evolução a partir de um ancestral comum.

-COMPARANDO:
As explicações especuladas por Darwin e Lamarck são muito distintas, como por exemplo, o pescoço de uma girafa. Para Darwin, em meio a uma população de girafas, os indivíduos que eram mais altos tinham mais chances de se alimentar, devido á falta de folhas no solo, desta forma estes (altos), alcançariam no auto das árvores o alimento assim tendo mais chance de sobrevivência, e ao longo do tempo essa população com pescoço longo aumentariam de forma gradativa. Para Lamarck, a ideia era de que os indivíduos sofreriam adaptações de modo a se transformar de acordo com o meio, assim as girafas alongariam seu pescoço até chegarem ao topo das árvores para alcançar o alimento.

No entanto, a única questão em que o cientista Chales Darwin não sabia explicar era a origem das variações numa determinada população, como as mutações e as leis de Mendel, mas isto veio com o tempo, já que não eram de conhecimento da época em que Darwin existirá.



Lamarck e o mecanismo evolutivo.

 O biólogo Jean Baptiste  de Monet, conhecido por cavaleiro de Lamarck, foi um dos primeiros defensores do transformismo. Segundo essa teoria, os seres vivos modificam-se através do tempo, em contraposição ao fixismo, teoria que supõe que as especies permanecem fixas e imutáveis.

As ideias básicas de Lamarck

* 2 leis básicas  para sua hipótese:

- Lei do uso e desuso: Supõe que o uso frequente , conduz á hipertrofia de partes do organismo e o desuso prolongado ocasiona-lhes atrofia.

- Lei da transmissão das características adquiridas: Supõe que as características adquiridas pelo uso, ou perdidas pelo desuso são transmitidas de geração em geração.

Vejamos um exemplo de explicação de evolução segundo o pensamento Lamarckista: A princípio as girafas teriam pescoço curto e membros anteriores com o mesmo comprimento dos posteriores. Viviam, porém em ambientes onde a vegetação rasteira era relativamente escassa, assim, teriam sido "forçados", induzidas pelo ambiente, a se alimentar de folhas situadas no alto das árvores.
Adquiriram, então, o hábito de esticar o pescoço e as pernas anteriores, no esforço para terem acesso ao alimento.
Com isso, essas partes do organismo foram se desenvolvendo pelo uso frequente, e as características adquiridas foram lentamente sendo transmitidas de geração a geração, ate resultarem nas atuais girafas de pescoço longo e membros dianteiros desenvolvidos.